Segundo a Reuters, incêndios florestais mortais têm devastado as regiões central e norte de Portugal, afetando pelo menos 50 municipalidades e forçando os serviços de emergência ao limite de suas capacidades. Pelo menos sete pessoas já morreram e dezenas de casas foram destruídas, com mais de 90.000 hectares de floresta e matagal consumidos pelas chamas. Em resposta, Portugal recebeu reforços de 270 militares da Espanha e até quatro aviões de combate a incêndios do Marrocos. Outros países da União Europeia, como França e Itália, também enviaram ajuda após um pedido formal do governo português.
A situação é agravada por altas temperaturas e algumas causas de incêndio atribuídas a atos criminosos. Até o momento, 12 pessoas foram presas sob suspeita de provocar os incêndios. O governo declarou estado de calamidade nas áreas afetadas e prometeu apoio imediato às vítimas, mas os jornalistas da Reuters falaram com moradores que reclamam da ausência de resposta estatal. O chefe da Defesa Civil de Portugal disse para a CNN que estão trabalhando "no limite".
O The Independent informou o número de cinco mil bombeiros combatendo os incêndios. França, Itália, Espanha e Grécia se comprometeram em enviar mais oito aviões de combate à incêndios através da União Europeia.
Segundo a Euronews, 230 bombeiros espanhóis da Unidade Militar de Emergências chegaram em Portugal nesta quarta-feira.
Redação
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